Aromaterapia
A Aromaterapia utiliza as propriedades terapêuticas dos óleos essenciais e é uma abordagem holística da cura. Para extrair estes óleos, são utilizados componentes vegetais como flores, folhas, cascas, raízes e cascas. As essências vegetais são utilizadas há milhares de anos pelas sociedades de todo o mundo para promover o bem-estar físico e mental.
Os princípios básicos da aromaterapia
Os óleos essenciais são extractos de plantas muito eficazes obtidos por prensagem a frio ou destilação. Cada óleo tem uma composição única que pode proporcionar uma série de benefícios medicinais.
Estes óleos podem ser utilizados da seguinte forma:
- Inalação: Ao inalar os vapores dos óleos essenciais, por exemplo com a ajuda de um difusor, os ingredientes activos podem chegar ao cérebro diretamente através do sistema olfativo. Isto pode ajudar a relaxar, aliviar o stress e aumentar a concentração.
- Aplicação tópica: Os óleos essenciais também podem ser utilizados externamente para curar doenças de pele ou aliviar a dor, normalmente diluídos para massagens e aditivos de banho, por exemplo.
- Melhorar o ar interior: A nebulização de uma divisão pode melhorar a qualidade do ar interior e criar uma atmosfera agradável.
A importância da qualidade
A aromaterapia funciona melhor quando os óleos essenciais são de alta qualidade. É importante utilizar óleos naturais que sejam puros e sem ingredientes artificiais. Entre os fornecedores reputados de óleos essenciais de alta qualidade contam-se a Young Living e a Doterra. Estas empresas garantem que os seus produtos são da mais alta qualidade e potência.
Conselhos para aplicações individuais
Pode incorporar os óleos essenciais na sua vida quotidiana de várias formas. Aqui estão algumas dicas sobre como os utilizar:
- Começar o dia: o óleo essencial de bergamota pode levantar o ânimo. Basta colocar algumas gotas nos pulsos, massajar e depois levar os pulsos ao nariz para inspirar profundamente. Sentirá rapidamente o seu efeito agradável.
- outono e inverno: Os óleos essenciais como a hortelã-pimenta ou o eucalipto podem ajudar a purificar o ar interior e a criar uma atmosfera limpa e energizante nos meses mais frios.
- Relaxar e reduzir o stress: O óleo de lavanda é conhecido por ter um efeito relaxante. Algumas gotas num difusor no quarto ou na almofada podem contribuir para um sono saudável.
A minha experiência pessoal com óleos essenciais
Desde que comecei a utilizar óleos essenciais, há quatro anos, tenho notado várias mudanças positivas na minha vida. Transformam os meus quartos num local de bem-estar, ajudam-me a relaxar e dão-me um bom começo de dia. Os aromas não são apenas agradáveis, mas também oferecem benefícios reais para a saúde, dos quais já não quero prescindir.
A aromaterapia é uma forma excelente e natural de promover a saúde e o bem-estar. Utilize óleos essenciais de alta qualidade para colher os muitos benefícios desta forma de terapia. Quer seja para aumentar a concentração, promover o relaxamento ou melhorar a qualidade do ar interior, os óleos essenciais oferecem um apoio suave e eficaz ao corpo e à mente.
Experimente e deixe-se inspirar pelo poder da natureza!
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O que é que a ciência diz sobre a aromaterapia?
A aromaterapia tem uma longa história que remonta aos tempos antigos. No entanto, a sua forma moderna só se desenvolveu no século XX[2][3].
O químico francês René-Maurice Gattefossé é considerado o fundador da aromaterapia moderna. Em 1937, publicou a sua obra pioneira "Aromathérapie: les Huiles Essentielles Hormones Végétales" após ter descoberto o efeito curativo do óleo de lavanda nas queimaduras[3]. Esta descoberta inspirou outros pioneiros, como o médico Jean Valnet e a assistente cirúrgica Marguerite Maury, que contribuíram para o estabelecimento da aromaterapia através das suas investigações e publicações[3].
De um ponto de vista científico, a aromaterapia é considerada parte da medicina tradicional à base de plantas, que por sua vez está ancorada na medicina de orientação científica[3]. O modo de ação da aromaterapia baseia-se em dois mecanismos principais:
1. através do sentido do olfato: em fracções de segundo, um cheiro intenso desencadeia efeitos em centros cerebrais que influenciam o processamento da dor, as emoções e a memória[2].
2. bioquímico-farmacológico: Os ingredientes dos óleos essenciais desenvolvem os seus efeitos específicos no organismo[2].
Apesar da sua longa tradição e crescente popularidade, existem poucas provas da eficácia da aromaterapia num sentido estritamente científico[2]. A aromaterapia tradicional baseia-se principalmente na experiência prática, nas monografias e na plausibilidade dos estudos existentes sobre os óleos essenciais e os seus ingredientes[2].
Atualmente, a aromaterapia tem uma vasta gama de aplicações na vida quotidiana e na medicina integrativa. Por exemplo, pode ser utilizada para relaxar, reduzir o stress e promover a criatividade[1]. Na prática médica, é utilizada nos cuidados geriátricos, nos cuidados paliativos e na obstetrícia, entre outros[5].
No entanto, é importante notar que a qualidade e a pureza dos óleos essenciais utilizados são cruciais para a sua eficácia e segurança[1]. Podem também ocorrer efeitos secundários indesejáveis, razão pela qual se recomenda a utilização profissional[2].
Em resumo, pode dizer-se que, embora a aromaterapia se baseie numa longa tradição, de um ponto de vista científico ainda necessita de mais investigação para provar plenamente a sua eficácia. No entanto, está a ganhar cada vez mais aceitação na medicina integrativa e na vida quotidiana devido à sua vasta gama de aplicações possíveis e aos testemunhos positivos.
Fontes:
[1] https://taoasis.com/rezepte-tipps/grundlagen/
[2] https://www.gesundheit.gv.at/gesundheitsleistungen/komplementaer-medizin/aromatherapie.html
[3] https://l-static.de/book-preview/113087.pdf
[4] https://www.narayana-verlag.de/homoeopathie/pdf/Aromatherapie-in-Wissenschaft-und-Praxis-Wolfgang-Steflitsch-Dietmar-Wolz-Gerhard-Buchbauer.14484_1.pdf
[5] https://www.stadelmann-verlag.de/download/9783943793963_aromatherapieinwissenschaftundpraxis_leseprobe.pdf